A luz infinita clareia as sombras dantes assombradas
O vinho dissipa as dores d'almas encarnadas e escarlates
Aqui comungo o pão e o vinho da vida sem amores
E temo permanecer alheia ao mundo e aos prazeres

Oh! sombras de um passado esquecido estigmado
Que fez com que meu viver fosse marcado
Pelas culpas e desculpas de tempos felizes
Faz de mim uma escultura em redoma de vidro

Que grita, chora e implora para seres livre
Que venham os ventos e as tempestades
Que clamem os tempos por outra sorte
Estou e permaneço aqui, até que as brisas me levem...

Para ver os campos enfestados de pássaros e lebres
As montanhas enevoadas e chuvosas cuspindo respingos de frescor
As apaixonantes praias e gaivotas e mares salitres 
Que me enlouquecem, me revivem e fazem suspirar de amor!

                                                                                                                     Gheni Elizabety


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