Sociedade Dos Poetas Mortos

Ah...Meus queridos poetas falecidos, meus amores de juventude!
Eu declamava seus mais belos poemas em voz alto trancada no meu quarto, eu era inocente e sabia sonhar. Drummond, Castro, Azevedo, Cunha e tantos outros eram meus reais amigos.
Não posso esquecer Machado, meu favorito, sua ironia e seus sarcasmo me prendiam a leitura do começo ao fim, me identificava com ele, sua forma sincera de ser.
E aquela forma especial de como interagia com seus vorazes leitores. 
Sonhadores, todos eles. E eu os amava.
 A cada nova história ou conto meu coração se enchia de alegria de descobrir em cada palavra nova uma outra forma de dizer e interpretar. Ódio, amor, vingança, trapaças e traições...
Cheguei ler um livro em um dia apenas, trezentas e poucas páginas em letras miúdas e inspiradoras.
Alguém já percebeu o perfume de uma biblioteca? Cheiro de dúvidas e experiência, tudo ali ao alcance das minhas mãos. Resposta para quase tudo, bálsamos para as dores d`alma .
São prazeres ocultos que somente quem ama os livros pode entender o que significa.



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